RenattodSousa / CMSP
Entre 1961 e 2002 o povo angolano sofreu com 41 anos de conflitos armados quase ininterruptos. Inicialmente, houve luta para conquistar a independência até 1974 o país era uma colônia de Portugal. Depois, a nação assitiu às duas maiores facções políticas em uma disputa sangrenta pelo poder.
Quando chegou à Angola, em 1996, o então coronel Adhemar da Costa encontrou gente cansada das mortes, dos refugiados, das incontáveis minas terrestres. Era um país muito destruído, o povo em uma situação precaríssima. Toda a infraestrutura, estradas, pontes, edifícios, estava tudo destruído pela guerra, recorda o oficial.
Coube a ele comandar as tropas brasileiras que integraram a missão de paz criada pela Organização das nações Unidas (ONU) para garantir o cumprimento do Protocolo de Lukasa. O acordo consistia em um cessar-fogo, firmado em 1994, entre os dois partidos beligerantes, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
Nesta segunda-feira (17/2), o agora general Costa foi homenageado pela Câmara, que lhe concedeu o Título de Cidadão Paulistano. A iniciativa foi do vereador Coronel Telhada (PSDB), que não poupou elogios. É um homem com uma reputação ilibada, honesto, trabalhador e que tem uma relação muito forte com a sociedade civil, declarou.
Atualmente, Adhemar da Costa ocupa o posto de comandante militar do Sudeste. Também presente à cerimônia, Coronel Camilo (PSD) afirmou que muitas parcerias entre a polícia e o exército foram viabilizadas pela habilidade administrativa do general.
Sempre que a gente precisou, ele nos apoiou, contou Camilo, que comandou a Polícia Militar (PM) paulista entre 2009 e 2012. Ele se destaca por essa forma amiga, por essa forma cativante de levar o comando.
(17/02/2014 20h20)