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Veterinários defendem presença de profissional em comércio

14 de abril de 2011 - 19:16

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A vacinação nas creches municipais e a presença de um médico veterinário em todos os supermercados e hipermercados da cidade de São Paulo foram temas debatidos nesta quinta-feira durante audiência pública promovida pela Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher.

Um dos projetos de lei discutidos, o de número 239/2010, recebeu manifestação contrária por parte do médico Luiz Cláudio Espíndola, da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde). A matéria determina que todas as creches diretas e conveniadas do município disponibilizem, em suas próprias instalações, vacinas para prevenção de doenças como pneumonia e meningite para crianças de 0 a 6 anos.

Segundo argumentou Espíndola, a capital “possui uma rede de saúde que consegue dar conta de todo o contingente populacional” que necessita de vacinação. “Além disso, a aplicação de vacina requer pessoal habilitado e o armazenamento da mesma demanda armazenamento rigoroso. Portanto, não dá para colocar vacinas nas creches nesse momento”, concluiu.

Já o PL 253/2010, de autoria do vereador Jamil Murad, recebeu o apoio de várias entidades ligadas à área da medicina veterinária. Pelo texto, todos os supermercados, hipermercados e casas atacadistas de carne onde haja produção, manipulação ou fracionamento de produtos ou subprodutos de origem animal devem manter em seus quadros um médico veterinário.

De acordo com Tatiana Ferraz e Silva Pelucio, do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), a grande população não conhece a importância dos veterinários na saúde pública e no controle de doenças. “Somos os únicos profissionais capazes de garantir a sanidade de produtos de origem animal, e em São Paulo não existe esse serviço de inspeção municipal”, defendeu.

“Veterinário não é apenas um clínico de animais. Ele conhece toda a cadeia produtiva. Tem conhecimento das doenças transmitidas através dos alimentos e das zoonoses, e sabe o que fazer para que isso não chegue ao consumidor”, continuou Sheila Pincinato, também do CRMV-SP.

Já o médico veterinário e professor Ricardo Moreira Calil, do Serviço de Inspeção federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acrescentou que “não adianta haver um controle rigoroso nas indústrias se nos supermercados o produto é fracionado, manipulado e a data de vencimento é alterada”. “O consumidor nem sabe disso. Por isso o controle por parte de um médico veterinário seria muito importante”, finalizou.

(14/04/2011 – 16h16)

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