Luiz França / CMSP
A violência contra a mulher foi tema de uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (4/12) pela Comissão Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher durante a reunião ordinária desta quarta-feira (4/12).
Foram convidados representantes de grupos e entidades como a Delegacia de Defesa da Mulher, a Casa Eliane de Grammont, o Instituto Patrícia Galvão, o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, o Católicas pelo Direito de Decidir, entre outros..
Única dentre os convidados presentes ao evento, Francilene Rodrigues deu o seu depoimento sobre violência. Ela foi baleada pelo marido em 1998 e ficou tetraplégica. Hoje, ela ainda tenta refazer a sua vida. Fui me recuperando aos poucos e o que me ajudou foram os trabalhos domésticos. Minhas quatro filhas é que foram minhas mães e me ajudavam em tudo. Agora estou paraplégica e a minha luta ainda é a acessibilidade.
A vereadora Noemi Nonato (Pros) frisou que enquanto for vereadora vai continuar lutando em favor da causa das mulheres que são violentadas. É uma pena ter somente uma delegacia da mulher que funcione 24h em São Paulo. Outro grande problema é que quando as vítimas vão às delegacias prestar depoimento, muitas vezes são motivo de deboche por parte de quem as atende. Precisamos de gente mais preparada para lidar com esse tipo de situação, afirmou.
(04/12/2013 15h27)