Luiz França / CMSP
O auditório Prestes Maia na Câmara Municipal de São Paulo se transformou na tarde desta quinta-feira (13/2) em um grande estúdio de rádio, com plateia e tudo. Na bancada, o radialista e editor da Web Rádio Câmara, Carlos Maglio, comandou um programa em homenagem ao Dia Mundial do Rádio, criado em 2011 para marcar o surgimento da Rádio ONU.
Recheado de radialistas e amantes do rádio, o programa durou cerca de duas horas e contou com a presença de nomes como Eli Corrêa, Márcio Bernardes, Colibri, Tânia Morales, Agostinho Teixeira, ente outros. Durante o evento, foram homenageados o radialista falecido Hélio Ribeiro e o padre Landell de Moura a quem muitos atribuem a criação do rádio. Talvez pudéssemos colocar o Padre Landell nos currículos brasileiros, defendeu Corrêa, que apresenta todas as manhãs o seu programa na Rádio Capital.
Outra questão levantada durante o evento foi a veiculação da Voz do Brasil, noticiário de difusão obrigatória que vai ao ar diariamente em todas as emissoras de rádio aberto do Brasil, sempre às 19h. Para a apresentadora da Rádio CBN, Cristina Coghi, a Voz do Brasil é tão importante quanto uma rede de notícias, pois é uma forma de levar informação a lugares que talvez a notícia não chegue de outra forma. Ela é discutível em lugares como São Paulo, mas existem locais que a informação só consegue chegar por meio da Voz do Brasil.
Presente no evento, o presidente da Câmara, vereador José Américo (PT), defendeu uma maior democratização da comunicação. Espero que as emissoras de rádio tenham mais programas locais para fortalecerem as suas regiões, disse.
O evento foi fruto de uma parceria entre a Câmara e o informativo Jornalistas & Cia,com o apoio da Unesco, representada no evento pelo seu coordenador de comunicação e informação no Brasil, Adauto Cândido Soares. Para Maglio, fazer o programa ao vivo foi um grande desafio, já que foi realizado em uma casa legislativa. Num local como esse, o microfone tem que ser aberto com absoluta democracia. Mas acho que a gente conseguiu intermediar isso. O rádio cada vez mais mostra que tem força na democracia e tem força porque a palavra é dita ao vivo. Não tem edição, disse o apresentador. (Rafael Carneiro da Cunha)
Confira a íntegra do programa na Web Rádio Câmara:
(13/02/2014 – 19h14)