Na sessão ordinária da Câmara Municipal de São Paulo desta quarta-feira (05/08), no Plenário Primeiro de Maio, os seguintes vereadores fizeram uso da palavra:
Pequeno Expediente
Carlos Apolinário, líder do DEM, mostrou as desvantagens da instituição do mototáxi na Capital. E recordou projeto do vereador Wadih Mutran proibindo o mototáxi. “Ninguém pode ganhar dinheiro com a vida do outro colocada em risco.”
Celso Jatene, líder do PTB, defendeu mais regras para o motofrete e contou ter feito contato com entidades representativas da iniciativa privada para a criação de coletes específicos para os motoboys.
Chico Macena (PT) criticou portaria da Secretaria Municipal dos Transportes com restrições aos fretados.
Claudio Fonseca, líder do PPS, fez restrições à biografia política do ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e leu artigo do colunista Clóvis Rossi, da Folha de S.Paulo, sobre as boas relações entre Collor e o presidente Lula.
Antônio Donato (PT) considerou a portaria dos fretados “improvisada, ilegal, implantada de maneira autoritária e que gera transtornos para o turista.” Para o orador, as restrições prejudicam os city tours e a lei de sua autoria que institui o Jovem Monitor de Turismo. “Para derrubar a portaria, nós protocolamos um PDL nesta Casa.”
Floriano Pesaro (PSDB) enalteceu investimentos da administração municipal em transporte público, considerou a portaria um acerto e assinalou que os governos Serra e Kassab “estão trabalhando juntos pelo interesse da maioria da população.”
Francisco Chagas (PT) criticou as restrições à circulação de veículos fretados no Município, a qualidade do transporte público na cidade e condenou repressão a manifestações de trabalhadores do serviço de fretamento.
Antônio Goulart (PMDB) enfatizou trabalhos da Subcomissão do Fretamento e afirmou: “Cada ônibus fretado tira pelo menos 20 automóveis das ruas. É uma cegueira pensar que vai diminuir o trânsito criando zonas de restrições.”
Grande Expediente
Zelão (PT) solicitou a realização de minuto de silêncio pelo falecimento de Eulina Andrade Martins, moradora do bairro de São Miguel Paulista e irmã do ex-vereador Aurelino de Andrade.
Jooji Hato, líder do PMDB, contestou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que noticiou que o orador participou de degustação de merenda escolar promovida por empresa terceirizada e de defender interesses das mesmas.
João Antônio, líder do PT, em comunicado de liderança, informou a condenação por danos morais pela 27ª Vara Cível do ex-secretário estadual da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, a pagar R$ 50 mil ao vereador Ítalo Cardoso (PT), quando este era deputado estadual.
Claudio Fonseca, líder do PPS, em comunicado de liderança, lembrou que houve entendimento entre os líderes de bancada para retirada do artigo relativo a transporte fretado do texto da Lei da Mudança Climática. Também falou da sua expectativa em relação a projeto a ser encaminhado à Casa, fixando os salários do prefeito e dos secretários municipais.
Jamil Murad, líder do PCdoB, em comunicado de liderança, assinalou que nenhum dos vereadores imaginava que a portaria fosse editada. “Não sei o motivo por que ele fez isso, não sei se para provocar a mídia…”. O orador também manifestou sua contrariedade contra a implantação futura do serviço de mototáxi.
Abou Anni (PV) alertou seus colegas a terem muita atenção na discussão e votação do projeto do Executivo regulamentando a circulação de veículos fretados e lembrou que “os passageiros dos fretados não são os mesmos do transporte público e dos táxis e sim dos seus próprios veículos particulares.”
João Antônio, líder do PT, em comunicado de liderança, leu nota da ex-prefeita Marta Suplicy refutando denúncias atribuídas pelo jornal O Estado de S. Paulo à sua gestão no que se refere à merenda escolar.
Gilberto Natalini (PSDB), em comunicado de liderança, ressaltou a imprevisibilidade sobre o futuro do vírus da gripe suína informada por técnicos da Secretaria da Saúde prestadas a grupo de vereadores.
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